A revista Mundo Estranho divulgou uma lista com as dez comidas mais estranhas do mundo escolhidas a partir do livro Extreme Cuisine. Confira!

Escorpião frito

Por ser venenoso, ele precisa ser cozido antes de ser frito em óleo para que as altas temperaturas o neutralizem. O animal frito é bastante consumido em Cingapura e é degustado inteiro, das garras até a cauda. A espécie “mais pedida” é o escorpião-negro, pois seu tamanho é maior e apresenta menos veneno do que o escorpião-marrom.

Filé de peixe venenoso

Famoso no Japão, o “peixe venenoso” é nome popular do o fugu ou baiacu. Por ter muita tetrodotoxina, um veneno mortal, o chef precisa retirar uma bolsa perto das brânquias em que fica armazenada a toxina. Depois disso, ele fura essa bolsa e espalha uma pequena dose do veneno sobre a carne do peixe, para provocar um “efeito alucinógeno" em quem come. Os chefs que preparam esse prato são bem treinados, ainda assim, os números indicam que cerca de 20 pessoas morrem por ano intoxicadas pelo veneno.

Farofa de formiga

A iguaria aparece no cardápio rural brasileiro em certas áreas do Sudeste. Feita de içá ou saúva, cujos apreciadores afirmam ter gosto parecido com amendoim, essa farofa faz bem à saúde, já que as formigas são ricas em proteína, têm baixo teor de gordura e alto teor de fósforo.

Morcego à caçarola

Os morcegos frutívoros fazem parte do cardápio da China, do Vietnã e do sudeste da Ásia. Eles têm baixo teor de gordura e sua carne é comparada à dos frangos. Além da caçarola, um guisado com a carne do morcego, vegetais e batatas é bastante comum, outras receitas famosas são: a sopa e a lasanha de morcego.

Canguru ao vapor

Na Austrália, a carne de canguru é picada e cozida a vapor e o sabor é comparado ao do avestruz. Além disso, o prato recebe adição de bacon, sal e pimenta. Existem outras preparações feitas com canguru e são vendidas em mais de 900 restaurantes, inclusive em pizzarias e serviços de quarto em hotéis cinco estrelas.

Sopa de cachorro

Ainda que a venda da carne de cachorro tenha sido proibida devido aos protestos de protetores dos animas, na Coreia do Sul, muitos restaurantes continuam servindo o prato. A sopa leva a carne de cachorro – que é considerada bastante energética – legumes e temperos fortes.

Omelete de larva do bicho-da-seda

Na China, as larvas podem ser fritas com cebola picada em um molho grosso ou misturadas em omelete com ovos. Também é possível consumir a crisálida, o casulo da larva, que parece uma casquinha crocante tipo um petisco. Na Tailândia, em 1987, as larvas foram consideradas comida típica.

Cérebro de macaco

Apreciado em algumas regiões na África, a receita de cérebro de macaco é trabalhosa. É preciso lavá-lo com água fria, acrescentar vinagre ou suco de limão e retirar membranas e vasos sanguíneos da camada mais superficial. Depois disso, ele é colocado para conservar em salmoura e, por último, é cozido. O órgão é rico em fósforo, proteínas e vitaminas.

Caldo de turu

Mais uma vez o Brasil aparece na lista. Desta vez, com o turu, um molusco de cabeça dura e corpo gelatinoso que tem a grossura de um dedo e vive em árvores podres. Ele é consumido vivo ou cru na ilha de Marajó e no interior da Amazônia, em um caldo com farinha ou em moquecas. O gosto é semelhante ao dos mariscos.

Caranguejeira frita

Degustada por índios na América do Sul e aborígenes na Austrália, a parte mais cobiçada do aracnídeo é o abdômen, região em que fica a maior parte da carne. Apesar da aparência, ela não é venenosa e, por ser grande, é a espécie de aranha mais consumida do mundo.

E aí, deu água na boca?

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